Nebulosas

O que são nebulosas?

NGC 4038-4039
Nebulosas são nuvens moleculares de hidrogênio, poeira, plasma e outros gases ionizados. São regiões de constante formação estelar, e isso ocorre quando partes do material que constitui a nebulosa começam a se aglutinar, formando estrelas e sistemas planetários, assim como o nosso.

Quando parte de uma nebulosa começa a se aglutinar, a atração gravitacional se encarrega para completar o processo de formação de novas estrelas. Este evento é conhecido como "colapso gravitacional". As nebulosas se encontram no interior de galáxias, no meio interestelar.

Tipos de nebulosas

-Nebulosa de emissão
-Nebulosa de reflexão
-Nebulosa escura
-Nebulosa planetária

Nebulosas de emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de neon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum no Universo e que comumente emite luz vermelha. Um exemplo de nebulosa de emissão é a nebulosa de Órion (imagem ao lado). Esta nebulosa encontra-se a 1.800 anos-luz do Sol, e é formada por gases que rodeiam um grupo de estrelas jovens, cujos átomos se excitam com a temperatura dessas estrelas.

Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou de estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são também chamadas de nebulosas difusas. Conhecemos cerca de 500 nebulosas de reflexão. Uma das mais famosas nebulosas de reflexão é a que rodeia as Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma região do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha, é rodeada por uma enorme nebulosa de reflexão vermelha. Na imagem ao lado, veja a nebulosa de reflexão IC2118 (The Witch Head Nebula - Nebulosa Cabeça de Bruxa), na constelação de Eridanus.

As nebulosas escuras são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, e são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado e luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, e elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Exemplos são a Nebulosa Saco de Carvão e a Cabeça de Cavalo (imagem ao lado).




As nebulosas planetárias receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez, elas se pareciam com um planeta. Posteriormente se descobriu que elas não são nuvens moleculares e locais de formação de estrelas, e sim, que eram causadas por material ejetado de uma estrela central, que pode ter explodido como uma supernova. Esse material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca. Ou seja, as nebulosas planetária são, na verdade, a morte, ou o estágio final das estrelas. Cientistas afirmam que este será o fim do nosso Sol daqui a aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Um belo exemplo de nebulosa planetária é a M57 (Nebulosa do Anel ou de Hélix, imagem acima) que encontra-se a 2.300 anos-luz de distância, podendo ser vista na constelação de Lira.

Fonte: Galeria do Meteorito

Nenhum comentário