Top 10 - Melhores imagens tiradas pelo Hubble

Nesta semana o Telescópio Espacial Hubble completou 25 anos em órbita terrestre, e, como forma de fazer nossa citação a ele aqui no blog, criamos uma seleção das 10 melhores imagens feitas pelo telescópio até agora.

Essas imagens são obtidas no site da Nasa, e, caso você queira acessá-las para mais informações, CLIQUE AQUI.

Veja as imagens abaixo.

Galáxias em forma de rosa


Essa imagem de um par de galáxias interagindo, chamadas Arp 273, foi escolhida para celebrar o 21º aniversário de lançamento do Telescópio Hubble. A sua forma distorcida da maior da duas galáxias mostra sinais da interação com a menor. Pensa-se que atualmente a menor está passando pela maior galáxia (ainda não conseguimos visualizar isso pela distância que temos daqui até as galáxias da imagem).

Centaurus A


Centaurus A, também chamada como NGC 5128, é bastante conhecida por sua dramáticas manchas empoeiradas de matéria escura. Novas observações do Hubble, usando seu mais avançado instrumento, A Wide Field Camera 3, foram as mais detalhadas já feitas dessa galáxia. Elas foram combinadas aqui numa imagem com vários comprimento de onda que revela detalhes nunca anteriormente vistos nesta porção empoeirada da galáxia. Bem como as características no espectro visível, essa composição mostra a luz ultravioleta, a qual vem com as estrelas jovens, e também com a luz próxima a infravermelho, que nos deixa vislumbrar algum detalhes que de outro modo, seriam obscurecidos pela poeira.

M51 (Galáxia do Redemoinho) e M51b


A Messier 51, também conhecida como Galáxia do Redemoinho, é uma galáxia espiral (Sbc), localizada na direção da constelação de Canes Venatici, e é o membro mais brilhante do Grupo M51. Foi originalmente descoberta pelo astrônomo francês Charles Messier em 13 de outubro de 1773.
A foto é de 2005, a qual foi feita pelo Hubble em diferentes faixas espectrais, mostrando a grande quantidade de estrelas jovens na galáxia. Investigou-se bastante também o núcleo desta galáxia.
A galáxia M51b está se chocando com a M51, formando essa feição que pode ser vista na imagem.

M104 (Galáxia do Sombreiro)


A famosa Galáxia do Sombreiro (M104), é um galáxia espiral brilhante, localizada a cerca de 28 milhões de anos-luz de distância. A importante faixa de poeira, o halo de estrelas e os aglomerados globulares dão o nome à galáxia. Algo muito enérgico está acontecendo no centro de Sombreiro, tal a quantidade de raio X detectado do mesmo. Essa emissão de raios X, juntamente com a velocidade anormal das estrelas do centro leva muitos astrônomos a especularem da existência de um buraco negro no centro da galáxia - um buraco negro com um bilhão de vezes a massa do sol.

Nebulosa da Aranha Vermelha


Também conhecida como NGC 6537, a Nebulosa da Aranha Vermelha é uma nebulosa planetária na constelação do sagitário a cerca de 3 mil anos-luz da Terra. Ela possui dois lobos simétricos, gerados pela atração gravitacional de uma anã branca e uma estrela acompanhante, ambas invisíveis na imagem obtida pelo Hubble. Emitem uma enorme quantidade de raios X, que não são observadas por ficarem fora do espectro visível. 

Nebulosa cabeça do cavalo


A imagem acima da Nebulosa Cabeça do Cavalo, também conhecida como Barnard 33, foi utilizada na comemoração do 23º aniversário do Hubble, e mostra parte do céu na constelação de Orion. Seu nome vem devido a uma elevação que se assemelha a uma cabeça de cavalo marinho, formada por gás e poeira. A imagem está no infravermelho, o que faz com que possamos ver através das camadas de poeira que há no caminho.

Nebulosa da Águia


A Nebulosa da Águia (Messier 16, NGC 6611) é um jovem aglomerado estelar aberto localizado na constelação da Serpente. O objeto foi descoberto pelo astrônomo francês Jean-Phillipi de Chéseaux em 1745-46 e seu nome deriva da forma que a sua nuvem interestelar protoestelar em torno do aglomerado, que lembra uma águia. A fotografia da nebulosa pelo Telescópio Espacial Hubble tomada no início de abril de 1995 ficou conhecida como "Os Pilares da Criação", e mostra pilares de gás e poeira cósmica contida na nebulosa.

Nebulosa de Carina


A imagem comemorativa do aniversário de 20 anos do Telescópio Hubble, de uma montanha de gás e poeira, com 3 anos-luz de altura, mostra jatos de gás disparados por jovens estrelas dentro do pilar. Também é chamada de Grande Nebulosa de Carina, Nebulosa de Eta Carinae, NGC 3372, bem como a Grande Nebulosa. Ela é uma das maiores nebulosas, porém é pouco conhecida, devido a sua localização no céu do sul. Localiza-se a cerca de 6 a 10 mil anos-luz de distância da Terra e foi descoberta em 1751 por Nicolas Louis de Lacaille no Cabo da Boa Esperança.

Nebulosa do Carangueijo


Essa é uma imagem de mosaico, uma das maiores já obtidas dessa nebulosa pelo Hubble, uma nebulosa planetária com 6 anos-luz de extensão deixada por uma estrela ao explodir. Astrônomos chineses e japoneses observaram esse violento evento 1000 anos atrás em 1054, como feito, mais certamente, por americanos nativos. Os filamentos em laranja são uma esfarrapada lembrança da estrela e consiste em sua maioria por hidrogênio. A estrela de nêutrons localizada no interior da nebulosa é o dínamo alimentando o misterioso brilho azulado no interior da nebulosa. Cada cor indica uma diferente elemento da nebulosa. O nome vem da sua feição e foi dada pelo astrônomo irlandês Lord Rosse em 1844, que usou um telescópio de 36 polegadas.

Pilares da Criação


A imagem é composta por 32 diferentes figuras feitas por quatro câmeras separadas do Telescópio Hubble. A fotografia foi feita com luz emitida por diferentes elementos na nuvem e aparecem como diferentes cores na imagem composta: verde para hidrogênio, vermelho para enxofre singularmente ionizado e azul para átomos de oxigênio duplamente ionizados. A parte faltante no topo é devido a ampliação feita pelas câmeras, permitindo uma visualização mais detalhada da nebulosa. Uma câmera tinha uma visão mais ampliada que outra, e para ajustar o tamanho, teve-se que recorrer a retirada de uma parte da imagem.

Bônus: Hubble Ultra Deep Field Image


Uma das imagens mais importantes já obtidas pelo homem, senão a mais importante, é a Hubble Ultra Deep Field Image, a qual nos revela o quão grandioso pode ser o universo. Essa imagem mostra uma pequena porção do céu, na constelação de Fornax, composta por dados do Telescópio Espacial Hubble no período de 3 de setembro de 2003 a 16 de janeiro de 2004. É a imagem mais profunda do universo tirada em luz visível, ilustrando o universo no modo como ele era a 13 bilhões de anos (Sim, as galáxias da imagem estão a cerca de 13 bilhões de anos-luz de distância!). Na HUDF existem cerca de 10 mil galáxias. 
No total, para formar a imagem, foram necessárias 800 exposições, tomadas ao longo do trajeto de 400 voltas do Hubble ao redor da Terra. O tempo total de exposição foi de 11.3 dias para o ACS e 4.5 para o NICMOS.
Para você ter uma ideia de quão pequena é a região fotografada, ela é comparável a um décimo do diâmetro da lua vista da Terra!
As pequenas galáxias avermelhadas estão entre as mais distantes galáxias vistas por um telescópio óptico até a data, sendo que provavelmente nasceram logo após o Big Bang.

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