Astrofísico afirma que vida em planetas que orbitam estrelas anãs vermelhas pode ser mais evoluída que a nossa


(Fonte: Galeria do Meteorito) Apesar de não haver qualquer evidências de vida fora da Terra, astrônomos acreditam que, caso ela exista, poderia ser mais avançada em planetas que orbitam anãs vermelhas. 


"Pensávamos que teríamos que procurar em lugares infinitamente distantes para encontrar um planeta como a Terra. Agora, percebemos que uma 'outra-Terra' pode estar provavelmente em nosso próprio quintal, esperando para ser descoberta", disse Courtney Dressing, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA).


Como as estrelas anãs vermelhas vivem muito mais tempo do que as estrelas do tipo do Sol, temos uma possibilidade interessante. Se essas estrelas vivem muito mais tempo, então seus planetas também acompanham o nosso ritmo, e logo, a vida nessas planetas (caso existam) teria mais tempo para evoluir, e quem sabe, ser até mais desenvolvida do que a nossa aqui na Terra.


As estrelas anãs vermelhas são menores, mais frias, e mais fracas do que o Sol. Uma anã vermelha média tem apenas 1/3 do tamanho do Sol, e seu brilho é de apenas um milésimo se comparado ao de nossa estrela-mãe. A equipe de astrônomos revirou catálogos Kepler de cerca de 158 mil possíveis estrelas para verificar quais poderiam ser anãs vermelhas, e também para verificar seus tamanhos e temperaturas mais precisamente. Eles descobriram que quase todas essas estrelas eram menores e mais frias do que se pensava anteriormente.


A tarefa de localizar planetas semelhantes ao nosso, e que estejam relativamente próximos, pode exigir um pequeno telescópio espacial dedicado, ou uma grande rede de telescópios terrestres. Estudos de acompanhamento com instrumentos como o Telescópio Giant Magellan ou o Telescópio Espacial James Webb poderiam nos fornecer informações ainda mais precisas sobre as anãs vermelhas mais próximas, e principalmente, sobre seus planetas.

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